Carl Bosch foi um químico e industrial alemão, que nasceu em Colónia a 27 de agosto de 1874 tendo falecido em Heidelberg, a 26 de abril de 1940.
Estudou no Instituto Politécnico de Charlottenburg (atualmente Universidade Técnica de Berlim) e na Universidade de Leipzig onde concluiu o seu doutouramento em 1898. Em 1899 começou a trabalhar na empresa BASF (Badische Anilin und Soda Fabrik).
Entre 1908 e 1913, a partir do trabalho realizado por Fritz Haber, desenvolveu o chamado processo Haber-Bosch da síntese do amoníaco a uma escala industrial, a partir de hidrogénio e azoto (ou nitrogénio) submetidos a pressões elevadas, na presença de um catalizador.
Este método permitiu empregar o gás amoníaco para fabricar adubos artificiais, que influenciaram bastante o desenvolvimento da agricultura em todo o mundo.
Depois da Primeira Guerra Mundial trabalhou nas sínteses do petróleo e do metanol, aplicando processos químicos a pressões elevadas. Em 1919 ocupou a direção geral da BASF. Em 1925 foi um dos fundadores da empresa IG Farben, importante grupo de empresas químicas alemãs, da qual logo se tornaria diretor geral, ficando no cargo entre 1935 e 1940.
Foi-lhe atribuído o prémio nobel da Química em 1931, compartilhado com Friedrich Bergius.
Sucedeu a Max Planck como diretor do Instituto Kaiser Wilhelm.
Uma das suas paixões consistia na coleção de minerais. Desenvolveu o seu interesse por eles desde jovem e a sua coleção rapidamente se expandiu. Atingiu o valor de cerca de 25000 exemplares no total. Colecionou também insectos, e uma pequena coleção de fósseis, para além de uma vasta biblioteca de literatura científica.