Eduard Buchner foi um químico alemão que nasceu no dia 20 de maio de 1860 em Munique, tendo falecido em Focsani a 12 de agosto de 1917.
Foi-lhe atribuído o prémio nobel da química em 1907, "Pelas suas pesquisas em bioquímica e descobertas sobre fermentação não-celular, pela ação de enzimas"
Buchner era filho de um médico e professor de medicina, começou os seus estudos de química em 1884 com Adolf von Baeyer e botânica com Karl Wilhelm von Nägeli no Instituto de Botânica de Munique. Depois de um período de tempo trabalhando com Otto Fischer em Erlangen, obteve o doutoramento pela Universidade de Munique em 1888. Desde 1893 foi sucessivamente professor nas seguintes instituições: Kiel, Tubinga, Berlim, Breslau e Universidade de Würzburgo.
Casou-se com Lotte Stahl em 1900.
Recebeu o prémio nobel da química em 1907, pela sua descoberta do processo de fermentação na ausência de células vivas. Basicamente, ele triturou células de levedura e filtrou o extrato formado, constatando que não havia células no extrato, mas este produzia dióxido de carbono e etanol quando lhe adicionava uma solução de glicose, frutose ou maltose. Com esta experiência demonstrou que a fermentação alcoólica se deve a ação de uma enzima a que chamou zimase (hoje em dia sabe-se que não se trata de uma mas sim de várias enzimas) e não a simples ação fisiológica das células de leveduras.
Embora seja considerado por alguns que o frasco de Buchner e o funil de Buchner foram batizados desta forma em sua homenagem, os seus nomes foram na verdade atribuídos em homenagem ao químico industrial Ernst Buchner.
Escreveu as suas descobertas sobre fermentação na obra Die Zymasegährung (1903), escrita em colaboração com seu irmão Hans.
Durante a I Guerra Mundial serviu num hospital de campanha. Foi ferido a 3 de agosto de 1917, falecendo em consequência desses ferimentos nove dias depois.