Emilio Gino Segrè foi um físico italiano, que nasceu no dia 1 de fevereiro de 1905, em Tivoli, tendo falecido em Lafayette, Califórnia, no dia 22 de abril de 1989. Foi distinguido com o prémio Nobel de física de 1959, juntamente com Owen Chamberlain, pela demonstração da existência do antiprotão.
Entrou na Universidade La Sapienza, em Roma, em 1922 como estudante de engenharia, optando depois por mudar para física, sendo o primeiro aluno doutorado de Enrico Fermi.
Depois de cumprir o serviço militar no exército italiano, voltou à universidade como assistente, passando depois a professor associado de física. Estudou as propriedades do neutrão e desenvolveu um método químico para a divisão de átomos isómeros.
Ao mudar-se para os Estados Unidos, Segrè torna-se investigador no Lawrence Radiaton Laboratory da Universidade da Califórnia. De 1943 a 1946 foi chefe de grupo no Projeto Manhattan, em Los Alamos, trabalhando, novamente, com Fermi na criação da bomba atómica. Obteve a nacionalidade americana em 1944.
Professor de física na universidade da Califórnia entre 1945 e 1972, passou a trabalhar com Owen Chamberlain, seu antigo colega de universidade. Segrè e Chamberlain demonstraram a existência do antiprotão, em 1955, ao conseguirem criar antiprotões (protões com carga negativa em vez da habitual carga positiva) no bevatrão, um poderoso acelerador de partículas pertencente ao laboratório de radiação. Esta descoberta foi um passo importante para a determinação da estrutura da matéria e da natureza do Universo.
Emilio Segrè descobriu o elemento astatínio e o isótopo do plutónio-239.