Francis William Aston foi um físico e químico britânico que nasceu em Birmingham, Inglaterra, no dia 1 de setembro de 1877, tendo falecido em Cambridge no dia 20 de novembro de 1945.
Recebeu o nobel de química de 1922, "pela descoberta, utilizando o seu espectrómetro de massa, de isótopos, num grande número de elementos não radioativos, e pelo enunciado da regra do número inteiro".
Francis Aston nasceu no seio de uma família numerosa, o terceiro de sete filhos. Estudou na Harborne Vicarage School e no Malvern College, antes de ingressar no Mason College (futura Universidade de Birmingham) em 1894. Entre os seus professores contavam-se Edward Frankland e William Augustus Tilden (química) e John Henry Poynting (física).
Recebeu uma bolsa de estudos em 1898, com a qual estudou as propriedades óticas do ácido tartárico. Pouco tempo depois, ingressou como químico no laboratório de uma cervejeira, onde passou três anos. Nesse período, começou a interessar-se por processos físicos, como a existência de descargas elétricas em tubos em vácuo. A sua larga experiência em técnicas de vácuo permitiu-lhe pôr em evidência pela primeira vez a constituição isotópica de um elemento estável por meio de análise dos raios positivos. Em 1913 conseguiu uma separação parcial de isótopos por um método de difusão.
Em 1903 obteve uma bolsa de estudos para estudar na Universidade de Birmingham. Em 1909 transferiu-se para o Laboratório Cavendish em Cambridge, convidado por Joseph John Thomson, onde trabalhou na identificação dos isótopos do neón e pesquisou as descargas elétricas em tubos de baixa pressão. Em 1912, Aston descobriu uma substância com peso atómico de 22,33 quando analisava o gás néon, que posteriormente apresentou num artigo à reunião anual da Sociedade Britânica para o Progresso da Ciência. A descoberta de Aston acabou por ser uma descoberta-chave sobre a estrutura atómica (o que, anos mais tarde, levou ao desenvolvimento da bomba atómica). Foi professor no Trinity College de Cambridge.
Voltou aos seus estudos após a I Guerra Mundial em 1919, inventando um espectrómetro de massa, que lhe permitiu descobrir a causa das diferenças de massa de um certo número de isótopos não radioativos. Estes estudos permitiram-lhe a identificação de pelo menos 212 dos 287 isótopos naturais e formular a "regra do número inteiro": definindo-se a massa do isótopo de oxigénio, todos os outros isótopos possuem massas muito próximas a números inteiros. Mais tarde, conseguiu ainda observar alguns desvios a esta regra. O espectrómetro de massa é ainda hoje utilizado em campos tão diversos como Geologia, Química, Física Nuclear e Biologia.
Em 1921 ingressou na Royal Society. Foi também membro de honra da Academia Russa de Ciências e da Accademia dei Lincei.
Pouco tempo depois, foi convidado a escrever a entrada sobre energia atómica na Enciclopédia Britânica.
Aston era um praticante entusiasta de esqui, montanhismo, ténis e natação. Também tocava instrumentos musicais, nomeadamente o piano, violino e violoncelo.
Francis William Aston, físico experimental, nasceu em Harborne a 1 de Setembro de 1877, vindo a falecer em Cambridge a 20 de Novembro de 1945. Trabalhou com Frankland em 1898, Poynting em 1903 e J.J Thomson em 1910.
A sua larga experiência em técnicas de vácuo permitiu-lhe pôr em evidência pela primeira vez a constituição isotópica de um elemento estável por meio de análise dos raios positivos. Em 1913 conseguiu uma separação parcial de isótopos por um método de difusão.
Obteve o Prémio Nobel da Química em 1922. Deixou a obra Mass spectra and Isotopes (1942).