Constelação muito fácil de se localizar por, apesar de ser a mais pequena de todas as constelações oficiais, apresentar um formato bastante óbvio, desenhado por estrelas brilhantes, o Cruzeiro do Sul é reconhecido no céu desde há muitos séculos atrás por várias culturas ancestrais do hemisfério Sul.
Sendo a constelação meridional mais famosa, o Cruzeiro do Sul aparece nas bandeiras de diversas nações. A sua forma característica foi um marco para a navegação durante séculos, pois o extremo superior da cruz aponta o caminho para o Polo Sul celeste.
Devido à sua distância esta constelação só passou a figurar nos mapas como entidade separada a partir de 1952, tendo até aí feito parte de Centauro.
O Cruzeiro do Sul contém o par de opostas mais impressionante (designadas por Caixa de Jóias e Saco de Carvão) cravadas na Via Láctea meridional.
O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Crucis.
NGC 4103 - Trata-se de um enxame estelar aberto de magnitude 7,4, observável com telescópios modestos. NGC 4349 - É um enxame estelar aberto de magnitude 7,4. Pode ser observado com telescópios pequenos, mas aconselham-se céus escuros.
NGC 4755 - Este é um belo enxame estelar aberto que pode ser observado com binóculos. Também é conhecido como Caixa de Jóias, designação devida à sua beleza, ou Enxame K Crucis, por conter a estrela K da constelação. É a mais brilhante e central, em tons de azul.
O Saco de Carvão - Esta é uma das nebulosas escuras maiores e mais densas (de onde deriva o seu nome). Está localizada a leste de Acrux e vê-se claramente sob um céu escuro contra as nuvens de estrelas da Via Láctea.
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