Esta constelação, também conhecida como Pequeno Carro, parece uma colher com o cabo dobrado. Este grupo de estrelas começou por ser reconhecido como uma constelação no ano 600 a.C. pelo astrónomo grego Tales de Milano.
Esta constelação, também conhecida como Pequeno Carro, parece uma colher com o cabo dobrado. Este grupo de estrelas começou por ser reconhecido como uma constelação no ano 600 a.C. pelo astrónomo grego Tales de Milano.
A Ursa Menor, segundo uma lenda grega, é Arcas, filho de Calisto (a Ursa Maior). Terá sido colocado no céu por Zeus. Ele e a sua mãe seguem-se mutuamente de forma eterna em redor do Polo Norte celeste.
Várias outras lendas surgem associadas a esta constelação. Numa outra, a Ursa Menor estaria associada à figura de uma das ninfas que teriam sido amas de Zeus, de nome Ida. Segundo a mitologia grega, Zeus era filho de Reia e Cronos, que devorava todos os seus filhos à nascença devido à crença de que um deles o iria subjugar (profecia concretizada por Zeus). Não conseguindo continuar a assistir a tamanha crueldade a sua esposa engana Cronos e entrega Zeus aos cuidados das ninfas Adastreia e Ida, que o amamentam da cabra sagrada Amalteia. Conta-se que o bebé era guardado por um grupo de soldados que batiam com as suas lanças nos escudos para evitar que o choro da criança fosse ouvido por Cronos. Mais tarde, Zeus teria homenageado Adastreia, Ida e Amalteia, colocando as duas ninfas no céu, nas constelações da Ursa Maior e Ursa Menor e a cabra Amalteia como a estrela "Capella" (na constelação do Cocheiro).
A razão de ter transformado as ninfas em Ursas não é conhecida. A lenda também não explica o porquê de ambas as Ursas apresentarem uma longa cauda, pois nenhum urso a possui, mas assumiu-se que estas teriam surgido devido ao impulso com que Zeus as teria atirado para o céu, segurando-as por essa parte do corpo.
Uma lenda específica da Ursa Menor refere que a sua cauda estaria fixa ao Polo Norte Celeste, esticando com o peso do corpo do animal enquanto este é arrastado em redor do polo.
Ainda segundo alguns relatos sobre a mitologia da Ursa Menor e constelações vizinhas, as Ursas seriam igualmente vistas como os animais que puxam uma carroça dirigida pelo homem representado na constelação do Boieiro, fazendo rodar o céu em torno do Polo Norte.
Esta constelação é famosa, por conter a estrela Polar. Apesar disso, não se torna óbvia a sua localização nos céus, pois as estrelas que a compõem apresentam-se pouco brilhantes. Mesmo a mais célebre, a estrela Polar, não é, ao contrário do que alguns pensam, uma estrela muito brilhante. Com uma magnitude de 2, ela é visível a olho nu mas não se destaca de uma série de outras muito mais óbvias no céu.
O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Ursae Minoris.
NGC 3172 - Este é o único objeto com algum interesse nesta constelação. Trata-se de uma galáxia com uma magnitude de 13,6, visível com telescópios de abertura superior a 200 mm. Não obstante, é notável por ser o objeto celeste do catálogo NGC mais próximo do Polo Norte Celeste. É por isso conhecida como Polarissima Borealis, por oposição à sua congénere do Sul (NGC 2573), na constelação de Octante.
Polaris (Alpha Ursae Minoris) - Esta estrela tornou-se mais conhecida como estrela polar, tratando-se de uma variável Cepheid que se encontra a quase um grau do polo exato. a precessão do eixo da Terra levará o polo a menos de 27 minutos de arco da Polaris, por volta do ano de 2100, e depois começará a afastar-se outra vez. Esta estrela encontra-se a uma distância de 820 anos-luz.
Austrais
Boreais