A constelação de Piscis Volans, o Peixe Voador, encontra-se ao sul de Canopus e foi introduzida por Johan Bayer na sua publicação Uranometria em 1603. Atualmente é conhecida como Volans.
Os navegadores dos mares do sul afirmavam ter visto bancos de peixes voadores, o que deve ter inspirado o nome desta constelação. As aletas peitorais destes peixes são tão grandes como as asas dos pássaros e deslizam pela água em corridas que alcançam os quatrocentos metros.
Não é fácil de se reconhecer no céu, por ser pouco extensa e composta por estrelas de brilho relativamente reduzido, mas a proximidade da constelação da Quilha (Carina) é uma ajuda preciosa na sua localização.
Por ser uma constelação moderna, não possui qualquer lenda associada a ela.
O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Volantis.
S Volantis - É uma estrela Mira que geralmente tem uma magnitude de 8,6 e ocasionalmente pode chegar a 7,7. A sua média mínima é de 13,6. Ela completa o seu ciclo num período de cerca de 14 meses.
Alfa Volantis - É uma estrela gigante esbranquiçada de Magnitude 4,0. Apesar de lhe ser atribuída a classificação Alfa, não é a estrela mais brilhante da constelação, sendo ultrapassada em magnitude por 4 outras estrelas de Volans, embora estas diferenças de brilho sejam praticamente imperceptíveis a olho nu.
Beta Volantis - É a estrela mais brilhante (e a mais próxima de nós, de entre as 6 principais) da constelação, apresentando uma Magnitude de 3,7. É uma gigante alaranjada, a 108 anos-luz de distância da Terra.
Gama Volantis - Trata-se de uma dupla física (a proximidade entre as suas constituintes é real), de Magnitude (global) 3,75, cujas componentes podem ser observadas individualmente com uns binóculos.
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