Embora esta constelação não seja grande, nem apresente estrelas brilhantes, é fácil de localizar sob um céu escuro, pois apresenta entre os seus componentes uma das nuvens de estrelas da Via Láctea. Foi introduzida por Johannes Hevelius nos finais do século XVII, sendo batizada com este nome Scutum Sobiescianum - Escudo de Sobieski em homenagem ao rei João Sobieski, soberano da Polónia, que deteve com êxito a invasão do seu país, contra o exército Otoromano, tentada em 1683, na batalha de Viena.
De referir também que João Sobieski era também seu mecenas, tendo financiado a reconstrução do observatório de Hevelius, após um incêndio.
O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Scuti.
M 11 (Enxame Pato Selvagem) - É um enxame estelar aberto observável com binóculos. O seu nome deve-se à sua semelhança (quando observado através de telescópios usando baixas ampliações) com a formação típica em " V " de um bando de patos selvagens em vôo.
Alfa Scuti - É uma estrela gigante alaranjada de magnitude 3,9.
Beta Scuti - É uma gigante amarela de magnitude 4,2.
Delta Scuti - É o protótipo de uma classe de estrelas variáveis pulsantes (Variáveis Delta Scuti ) com oscilações de brilho rápidas e complexas, embora de amplitude reduzida, associadas a processos físicos intrínsecos.
R Scuti - É uma estrela supergigante vermelha variável cuja magnitude oscila entre 4,5 (visível a olho nu) e 8,3 (visível apenas com telescópios) num período de 140 dias. Pode ser encontrada entre a estrela Beta desta constelação e o objeto celeste M 11.
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