Esta pequena e débil constelação situa-se a sul de Capricórnio e a leste de Sagitário. É uma das constelações que foi configurada por Nicolas-Louis de Lacaille por volta de 1750. Comemora a importante invenção do microscópio, atribuída ao óptico holandês Zacarias Jannssen, por volta de 1500. Por isso, trata-se de uma constelação que não tem qualquer lenda associada.
É bastante difícil de se localizar, por ser pouco extensa e constituída por estrelas de fraco brilho - procure-se a Norte de Grus e da estrela Fomalhaut.
O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Microscopii.
R Microscopii - Esta débil Mira variável tem um ciclo rápido que dura apenas quatro meses e meio, durante o qual baixa da magnitude 9,2 para 13,4 voltando a subir posteriormente.
Alfa Microscopii - É uma gigante amarela de magnitude 4,9. Forma um par apenas ótico (a proximidade entre as componentes é fruto da perspetiva) com uma outra estrela de magnitude 10, observável com telescópios modestos.
Gama Microscopii - É uma gigante amarela com uma magnitude de 4,7. Apesar de estar associada à terceira letra do alfabeto grego, é a estrela mais brilhante da constelação, o que parece contrariar a classificação ordenada de Bayer segundo o alfabeto grego. Na verdade, apesar de ser habitual referir-se que o método adoptado pelo astrónomo alemão, e seguido por astrónomos posteriores, consistia na ordenação das estrelas de cada constelação por ordem de brilho, em rigor o processo não era tão linear assim.
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