A constelação de Leão Menor foi introduzida por Johannes Hevelius durante o século XVII, tendo sido incorporado recentemente no catálogo das constelações. Por essa razão, ela não tem nenhuma lenda associada.
A classificação das estrelas desta constelação é, em vários aspetos, peculiar:
Nenhuma foi catalogada com a designação "Alfa", devido a uma série de erros de interpretação por parte de outros astrónomos, aquando da análise dos dados originais de Hevelius. Para além disso, o facto de esta figura ter sido elaborada com estrelas que pertenciam a outras constelações, mantendo as suas designações originais, contribuiu igualmente para a sua catalogação atípica. É por isso que possui apenas uma estrela associada a uma letra do alfabeto grego, neste caso a letra Beta.
De uma forma geral, a aparente falta de lógica na catalogação das estrelas do Leão Menor resulta pois do facto de estas terem pertencido originalmente a constelações vizinhas.
O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Leonis Minoris.
NGC 3344 - É uma galáxia espiral de magnitude 10.2, acessível apenas com telescópios de abertura igual ou superior a 200 mm.
NGC 3486 - uma galáxia espiral de magnitude 10.3, acessível apenas com telescópios de abertura a partir de 150 mm.
R Leonis Minoris - Esta é uma estrela Mira com uma magnitude que oscila entre 7,1 e 12,6, durante um ano.
Beta Minoris - É uma dupla física (a proximidade entre as estrelas que a constituem é real) cujas componentes se encontram demasiado próximas uma da outra para que seja possível observá-las individualmente com instrumentos ópticos. Está a cerca de 100 anos-luz de nós e apresenta uma magnitude global de 4.2. É a única estrela desta constelação a que foi atribuída uma letra do alfabeto grego.
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