Johann Bayer chamou primeiro a esta constelação Toucan, mas acabou por passar a chamar-se Tucana, o seu nome latino.
Os tucanos são os maiores representantes do género Ramphastos, pássaros de cores brilhantes e de grandes bicos, relacionados com os pássaros carpinteiros, que se encontram na América tropical. Desde as suas primeiras representações gráficas, o tucano assentava na Pequena Nuvem de Magalhães, uma das duas galáxias mais próximas de nós.
O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Tucanae.
Alpha Tucanae - Esta estrela é uma dupla física (a proximidade entre as suas constituintes é real), cujas componentes se encontram demasiado próximas para que possam ser observadas individualmente com instrumentos ópticos. A estrela principal deste par é uma gigante alaranjada, responsável pela tonalidade observada.
Beta Tucanae - Esta é uma múltipla física composta por três estrelas. Um telescópio modesto consegue mostrar estas componentes principais separadas umas das outras.
47 Tucanae (NGC 104) - Do seu centro, a 16000 anos-luz de distância, este glorioso grupo globular brilha fortemente, com uma magnitude de 4,5. Embora seja um objeto visível a olho nu sob um céu escuro, um telescópio igual ou superior a 100 mm mostra-nos o melhor deste grupo. Será certamente um dos mais esplêndidos grupos globulares de todo o céu.
Pequena Nuvem de Magalhães (PNM) - Esta galáxia é um membro do nosso grupo local, sendo visível a olhu nu, numa noite boa. 47 Tucanae encontra-se ao seu lado. Encontra-se a uma distância próxima de 200 000 anos-luz. Tal como a Grande Nuvem de Magalhães, esta galáxia foi assim denominada por ter sido introduzida na cultura ocidental por Fernão de Magalhães, um navegador português que efetuou a primeira viagem de circum-navegação à volta do globo terrestre, ao serviço da coroa espanhola. Esta viagem decorreu entre 1519-22 e apesar de inicialmente comandada por Magalhães, devido à morte deste nas Filipinas em 1521, foi terminada por Juan Sebastián Elcano.
Austrais
Boreais